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Relatos #5 - O Limbo

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Mensagem por Bruno Ottoni Dom 29 Dez 2013 - 21:06

Relatos #5 - O Limbo O_limb10

"Seria o limbo, uma espécie de local que não pertenceria nem à nossa dimensão e nem tão pouco à outras dimensões, e onde pessoas de diversas partes do mundo relatam que estiveram perdidas sem explicação?
Seria nesse estranho "local" onde pessoas desaparecidas inexplicavelmente foram parar e nunca mais voltaram?"


O Relato a seguir uma dessas estranhas experiências!
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Esse caso que vou contar, aconteceu com meu avô, já à muito tempo atrás, e ele sempre jurou que foi verídico!

Meu avô quando era moço e morava na cidade de Lorena - SP [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 22°44'16.40"S, 45° 6'50.43"W], trabalhava na cidade de Piquete - SP [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude: 22°36'50.99"S, 45°10'41.09"W].
Naquele tempo, ele e tantos outros homens, trabalhavam na fábrica de pólvoras Getrúlio Vargas, e por falta de recursos e infraestrutura, não havia onibus para transportar os funcionários.
Então os que ganhavam bem, iam ao trabalho de trem (nos anos 70 a malha ferroviaria no país era outra, bem mais ativa do que nos dias atuais!).
Aqueles que não tinha recursos financeiros, como era o caso da esmagadora maioria dos funcionários da fábrica, íam de bicicleta os 30 km que separa Lorena até onde ficava a tal fábrica (Piquete).
Como a segurança naqueles tempços era bem melhor do que hoje, meu avô, ao encerrar seu turno por volta das cinco da tarde, juntamente com 3 ou 4 amigos pegavam suas bicicletas e voltavam pra casa.

Em um determinado dita, quando estavam todos retornando para casa, em torno de sete da noite, e quase chegando na avenida que dava acesso à entrada da cidade e Lorena, eles viram um animal que creio que era um tatu parado na beira da estrada, imóvel olhando para eles.
Como as pessoas daquele tempo não tinham escrúpulos (coisa que meu avô se arrenpeu amargamente ao final da sua vida, pois mesmo que a caça fosse liberada no país, meu avô dizia que caçar é coisa de gente sem coração e atrasada), e apesar de estranhar que o bicho não fugia, eles encostaram as bicicletas na guia da estrada e correram para tentar caçar o tal tatu.
Então a coisa que era estranha, ficu mais esquisita, pois eles tacaram porrete na cabeça do animal, pedras e o bicho não soltava nenhum gemido, não corria: apenas parecia que sumia do local e aparecia em outro.
Eles ficaram fazendo isso por um tempo, até que estranhamente meu avô depois percebeu que ele e seus amigos estavam em um breu total mas estranhamente enxergavam o bicho.
Eles entraram no meio do mato para tentar caçar o animal até que algém percebeu que aquilo ali não era normal.
O estranho é que eles se viam em um local escuro onde não havia nada! Não tinha mato, pedras, lua, estrelas, nada!
Meu avô conta que era desesperador!
Apenas de vez em quando surgia o tal do tatu imóvel e desaparecia para em seguida aparecer em outro local!
E foi assim pela noite toda!
Eles tentaram encontrar a estrada, as bicicletas, ouvir outras pessoas passando na estrada ou faróis de algum veículos, mas não havia nada, era um silêncio completo, e o tal do tatu dos infernos aparecendo e sumindo ao redor deles!
Eles se cansaram de tentar achar uma trilha ou ir para algum lugar que fosse, pois parecia que andavam em circulos presos no escuro e no silêncio!

E ficaram nessa situação até que começou a amanhecer.
Quando surgiram os primeiros raios da alvorada eles viram que o tal tatu não apareceu mais e perceberam que estavam todo o tempo na estrada ao lados das bicicletas!
Como já havia amanhecido, e eles tinham que trabalhar, tiveram que voltar para o trabalho de onde estavam mesmo sem dormir!
Todas as vezes que passavam naquela estrada, ele mostrava exatamente o ponto onde se encontrou com o tatu e onde aconteceu todo aquele estranho fenômeno, o qual ele jamais esqueceu.
Bruno Ottoni
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